“Como você cuidou do seu desenvolvimento pessoal?” Essa foi a pergunta que Peter Drucker fez a Andy Grove, um dos três fundadores da Intel. Andy Grove Eu meto o nariz numa atividade nova; dedico algum tempo a ela. Percebo que começo a pressionar o tempo que tenho. Em determinado momento chego à conclusão de que tenho de me livrar de alguma coisa. Começo a examinar o que fazer. Procuro oportunidades. Procuro coisas que faço e que posso deixar de fazer. Na maior parte dos casos em que deixo algo de lado, posso arrumar algo em troca. Por exemplo, mudei a reunião de administração de uma vez por semana para uma vez a cada quinze dias. Em todos os casos a pressão envolve tempo. Pergunto a mim mesmo: “O que estou fazendo que não deveria estar fazendo?”. Forço a mim mesmo a ficar sobrecarregado e olho para a pilha de coisas, à procura daquilo que devo jogar fora. Examino aquilo que faço. Ainda devo estar fazendo isso? Estou fazendo direito? Estou adicionando valor àquilo que faço? Tem mais ou menos valor que as outras coisas? Eu negocio comigo mesmo. Talvez nem sempre pare de fazer algo de imediato, mas ponho em ação a engrenagem que me fará parar dentro de um determinado período de tempo, digamos seis meses. Peter F. Drucker e Joseph A. Maciariello, “Andy Grove of Intel: Entrepreneur Turned Executive”, Management Cases: Revised Edition, 2009, pp. 186
Um ano com Peter Drucker (Maciariello, Joseph A.), página 74